Desde quarta-feira (20), amigos e familiares de Leandro Teixeira estão em uma verdadeira corrida contra o tempo para conseguir um leito de UTI para ele.
Segundo relatado ao blog, ele foi diagnosticado com complicações cardíacas após vários dias sentindo dores e ao fazer um ecocardiograma foi encaminhado à internação no Hospital de Extremoz onde aguarda transferência para uma UTI.
O detalhe é que informaram a necessidade de "aguardar regulação".
Ou seja, a burocracia do serviço público colocando em risco a vida de um pai de família, que tem três filhos, um deles inclusive ainda está no período de amamentação com a mãe.
Mesmo com o quadro de saúde diagnostícado, ele foi considerado "paciente estável" pelo hospital e equipe que o atendeu na unidade de Extremoz.
Um médico cardiologista, que é amigo do internado, esclareceu ao serviço social do hospital de Extremoz e ao setor de regulação que o caso é de solicitação para leito em UTI em hospital pactuado com leito de SUS, e apto a dar a assistência ali necessaria do quadro de urgência do paciente.
Enquanto isso, Leandro continuava internado na urgência do hospital em Extremoz sem sucesso na aquisição do leito e transferência. A justificativa dos funcionários do hospital é que não podem fazer nada que isso é do "sistema".
Sistema que está quase matando uma pessoa por causa da burocracia estatal.
Alô, Fátima! Alô, Cipriano Maia!
Vão fazer alguma coisa ou querem mais uma família sofrendo por causa da incompetência de vocês?
E o Ministério Público, vai exercer seu papel de fiscalização ou mantém a “parceria” com o Governo?