Mandando e desmandando na “agência reguladora” Anac, na Secretaria de Aviação Civil e fechando com o pé a geladeira do Planalto, as empresas aéreas praticam, agora, o maior preço de passagens desde dezembro de 2012.
A média em maio foi 22% superior a maio de 2019, segundo dados da sempre omissa Anac. Isso ocorre poucas semanas depois de o poderoso lobby das áreas derrubarem o projeto do Congresso que restabelecia gratuidade das malas nos voos domésticos.
O preço médio das passagens subiu 48,5% desde maio de 2021, mas as empresas culpam o combustível, apesar do seu histórico de exploração.
Não se deve dar crédito a alegações do setor. Em 2016, aéreas e Anac prometeram que a cobrança das malas reduziria o preço das passagens.
As empresas aéreas deveriam retribuir, após fazerem o governo meter a mão no bolso do pagador de impostos para socorrê-las na pandemia.
Diário do Poder