A passagem de ano no balneário mais famoso do Estado, paraíso do turismo nacional e internacional, foi de multidão à beira-mar, os mais lindos fogos no céu, e nas areias de maré cheia uma praga de batedores de carteira.
O resto da madrugada para muitos foi na Delegacia de Polícia registrando BO. Um inferno plantado aqui. Fila para I Phone, outra para Samsung, e uma em comum para bolsas e carteiras subtraídas.
Ao prejuízo e desalento somou-se a revolta pela insegurança do badalado destino. Nenhuma viatura, nenhuma farda para impor a ordem. Abandono total. Descaso.
Vê-se que o turismo no Estado não passa de mais outra narrativa irresponsável. Aliás, a estrada de acesso tortuosa, estreita, sem acostamento é o cartão de apresentação, prenúncio do arremedo de concepção turística que prevalece no Estado.
O locutor que vos fala é uma das vítimas da irresponsabilidade na noite de festas. Alô governadora, assuma de vera seu mandato, por todos os santos e orixás.
Napoleão Veras