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O ‘elefante na sala’ do rombo fiscal que não pode ser evitado pelo governo

As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 11. Investidores reagem bem ao comunicado conjunto de Estados Unidos e China sinalizando um avanço concreto nas tratativas para um acordo comercial amplo entre as duas maiores economias do mundo.

No Brasil, o governo tenta emplacar uma narrativa para justificar os recentes aumentos de impostos. O ministro Fernando Haddad afirmou em entrevista a jornalista que os novos tributos corrigem distorções e que as medidas anunciadas pelo governo “só afetam morador de cobertura”.

O ministro se esquece que 3 milhões de pessoas investem no Tesouro, outros 6 milhões de brasileiros investem na bolsa brasileira e mais de 20 milhões investem em renda fixa. Sem falar no rendimento automático de contas-correntes de fintechs, como Nubank e PicPay, que também passarão por um aumento de imposto de acordo com a proposta do governo. Todos os títulos de renda fixa passariam a ter alíquota de 17,5%, enquanto os títulos de LCI e LCA deixariam de ser isentos para ter alíquota de 5%.

Haddad aproveitou a conversa com jornalistas para anunciar que vai propor o aumento de mais um imposto: o de Juros sobre Capital Próprio (JCP) de empresas a acionistas. Este passa de 15% para 20%. Tudo precisa de aprovação do Congresso, que já olha o projeto com cara feia. A inflação no Brasil surpreendeu positivamente os economistas. A equipe do Itaú BBA cita que, pela primeira vez no ano, a média dos chamados núcleos de inflação se aproximou da meta do Banco Central.

Paulo Bijos, ex-secretário de Orçamento, afirma que as medidas do governo podem ser suficientes para a meta fiscal no curto prazo, mas que é inerente o próximo governo discutir cortes mais profundos.

Ele diz que estudos indicam o risco de um shutdown sem a discussão sobre a desindexação dos salários e a promoção de reformas como a administrativa e a da Previdência. Bijos fala ainda sobre o nível de disposição dos deputados para discutir o assunto. 

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