A marca de roupas masculinas Schalk divulgou nesta quinta-feira (20) uma nota de esclarecimento em que se manifesta publicamente sobre as investigações da Operação Amicis, deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte. A empresa afirma que suas atividades seguem regulares e reitera que não tem qualquer ligação com práticas ilícitas.
No comunicado, a Schalk confirma que Marcelo Spyrides Cunha, fundador da marca, é um dos alvos da investigação, mas nega veementemente qualquer envolvimento dele com atividades ilegais. “Ao longo de sua trajetória, tanto pessoal quanto profissional, [Marcelo] sempre se pautou pelos mais rigorosos padrões éticos e legais”, diz a nota. Ele também assegura que está colaborando com as autoridades e confia no sistema de Justiça brasileiro.
A empresa afirma ainda que o foco da investigação é um franqueado da rede, cujas condutas teriam sido praticadas de forma “autônoma e sem qualquer relação com a gestão administrativa da Schalk”. O comunicado reforça que a marca “nunca atuou como pessoa jurídica fantasma, nem muito menos com rede de laranjas”.
A Operação Amicis apura a existência de uma organização criminosa suspeita de criar empresas de fachada, praticar fraudes fiscais e lavar dinheiro por meio de um esquema envolvendo empréstimos fraudulentos e movimentações financeiras incompatíveis com a renda declarada de seus envolvidos.
A Schalk conclui o posicionamento reiterando o funcionamento normal de todas as suas operações, o respeito à legislação e a confiança de que a inocência de seu fundador será comprovada ao fim do processo judicial.