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Irã diz que programa nuclear não será interrompido mesmo após ataques dos EUA a instalações de enriquecimento de urânio
politica

Operação Martelo da Meia-Noite: ataque ao Irã reuniu bombas, submarinos e manobras diversionistas

Batizada de Martelo da Meia-Noite, a operação que marcou a entrada dos Estados Unidos na guerra contra o Irã envolveu uma estratégia que combinou o uso de submarinos, ataque aéreos preciso, manobras diversionistas e bastante sigilo.

A operação de ataque aos iranianos teve início na madrugada de sexta-feira, 21, para sábado, 22, quando os aviões bombardeiros B-2 decolaram da base de Whiteman, no estado do Missouri.

Uma parte dos bombardeiros seguiu pelo Pacífico, apenas com o objetivo de distração, enquanto o restante prosseguiu para o leste, numa viagem que durou 18 horas com o mínimo de comunicação possível.

Os bombardeiros B-2 foram escoltados por caças e contaram com reabastecimento aéreo feito por diversos aviões-tanques posicionados em ambos os lados do Oceano Atlântico.

Segundo o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas americanas, general Dan Caine, a operação ocorreu “com pouquíssimas pessoas em Washington cientes dos detalhes do plano”.

O B-2 é uma das plataformas de armamentos estratégicos mais avançadas dos Estados Unidos, capaz de penetrar defesas aéreas sofisticadas e realizar ataques de precisão contra alvos fortificados, como a rede subterrânea de instalações nucleares do Irã.

Antes dos bombardeios do B-2, um submarino norte-americano que fica no Oriente Médio disparou mais de duas dúzias de mísseis Tomahawk contra alvos importantes da infraestrutura.

Os bombardeios tiveram início às 02h da manhã de domingo, 22 (horário local). A Operação Martelo da Meia-Noite envolveu o uso de 75 munições guiadas de precisão, incluindo 14 bombas “bunker buster”.

Segundo o New York Times, seis bombardeiros B-2 lançaram uma dúzia de bombas “bunker buster” de 14 toneladas sobre a central nuclear de Fordow. Além dela, foram atingidas as centrais de Isfahan e Natanz.

De acordo com o governo americano, os militares envolvidos na operação já retornaram para os Estados Unidos, e não houve disparos do Irã em nenhum momento. O governo iraniano, no entanto, lançou 30 mísseis contra Tel-Aviv após entrada dos EUA no conflito.

Caine afirmou que ainda é cedo para dizer se o programa nuclear iraniano foi destruído com a operação. Ele também afirmou que, embora a avaliação dos danos finais da batalha leve tempo, a avaliação inicial indica que todos os três locais sofreram danos graves. 

Estadão

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