Família do RN associada ao PCC usa prefeitura para lavar dinheiro do tráfico

28/04/2024 às 10:15


O patriarca da família Jácome investia sua energia no contrabando de “muambas” antes da chegada do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Rio Grande do Norte, no inicio da década passada, segundo investigação do Ministério Público potiguar (MPRN).

Para negociar mercadoria, Laete Jácome de Oliveira (foto em destaque), hoje com 67 anos, deslocava-se até São Paulo, onde ele e seus quatro filhos homens acabaram ampliando as conexões no submundo, estabelecendo contatos com integrantes da facção crim1nosa paulista.

Os irmãos Deusamor e Leidjan Jácome foram além das muambas e passaram a vender dr0gas em território potiguar, enquanto o patriarca e envolveu com a política local em João Dias, cidade com aproximadamente 4 mil habitantes que fica a cerca de 360 quilômetros da capital Natal.

Laete conseguiu se eleger vereador de João Dias, em 2020, enquanto a filha, Damária Jácome, foi eleita vice-prefeita. Segundo o MPRN, em pouco tempo, ela assumiu a prefeitura da pequena cidade potiguar, por meio de ameaças ao prefeito — a Justiça local acabou afastando ela do cargo posteriormente.

De acordo com o MPRN, a família alcançou o poder local se associando ao PCC e usava a prefeitura de João Dias para lavar dinheiro do tráfico. Os dois filhos envolvidos com tráfico foram m0rtos na Bahia, em outubro de 2021, em um suposto tir0teio com a Polícia Civil.

Com informações do Metrópoles

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