Até então, a bandeira vermelha patamar 2 era a mais cara do sistema. Em vigor desde junho, a tarifa já tinha acréscimo de R$ 9,49 a cada kWh na conta mensal. Agora, a nova bandeira aumentará 49,63% em relação à bandeira vermelha patamar 2.
O reajuste anunciado nesta terça é o segundo do ano. De janeiro a abril, vigorou a bandeira amarela no país, com custo de R$ 1,343 para cada 100 kWh.
Em maio, entretanto, o cenário começou a mudar e passou a valer a bandeira vermelha patamar 1, com custo de R$ 4,169 para cada 100 kWh.
A piora da situação hídrica no país, em junho, obrigou que fosse acionada a bandeira vermelha patamar 2, ao custo de R$ 6,243 para cada 100 kWh. Em julho e agosto foi mantida a mesma tarifa, mas com reajuste de R$ 9,49.
A razão para a disparada é a seca nas principais bacias hidrográficas que abastecem o país, devido a um baixo volume de chuvas na região dos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração de energia no Brasil.
Por esse motivo, a possibilidade de um racionamento de energia fica cada vez mais forte.
Metrópoles