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Bolsonaro: carta de Barra Torres foi “agressiva”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 2ª feira (10.jan.2021) que foi “agressiva” a nota divulgada pelo diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, sobre as declarações do chefe do Executivo a respeito da autorização para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra covid.

“Eu me surpreendi com a carta dele, carta agressiva, não tinha motivo para aquilo. Eu falei sobre o que estava por trás do que a Anvisa vinha fazendo. Ninguém acusou ninguém de corrupto […] Ele não precisava agir daquela maneira”, disse em entrevista à Jovem Pan News. É a 2ª veiculada pelo canal nesta 2ª feira.

Bolsonaro disse na 5ª feira (6.jan) que a Anvisa poderia ter algum interesse por trás da autorização. No documento, Barra Torres pediu ao presidente que abra uma investigação caso tenha indícios de corrupção na agência ou que, caso não tenha, se retrate.

O chefe do Executivo disse que teve uma conversa com Barra Torres antes de sua fala mal-recebida pelo diretor-presidente da Agência. “Perguntei para ele: Barra, quantas crianças morreram no Brasil ao longo da pandemia? […] E eu questionei ele por que liberar isso daí sem jogar pesado na própria bula da Anvisa que falava das circunstâncias de efeitos colaterais […] Então, acho que a Anvisa – não sofre interferência – mas acredito que o trabalho poderia ser diferente”.

Bolsonaro repetiu que não acusou o diretor da agência de corrupção, mas repetiu o questionamento sobre supostos “interesses”. Citou ainda a futura apreciação da Anvisa sobre a aplicação da Coronavac em crianças.

“Nenhum órgão está livre de corrupção. Mas não acusei a Anvisa de corrupção. Só perguntei o que está por trás dessa gana, dessa sanha vacinatória. Até porque o governo comprou quase 400 milhões de doses […] Devemos viver em paz, harmonia. Repito: o que está por trás, quais segundas intenções da Anvisa? Não houve da minha parte acusação de corrupção. Ele resolveu fazer uma nota bastante agressiva”, disse.

Completou, minutos depois, em outra pergunta sobre o mesmo assunto: “Pelo que estou sabendo, a Anvisa vai deliberar sobre Coronavac para crianças a partir de 3 anos. Mas Anvisa vai tomar sua posição. De uma forma ou de outra, vai sofrer críticas. Não tenho briga contra a vacina. Sempre lutei pela sua não obrigatoriedade”.

INDICAÇÃO DE BARRA TORRES
Ao falar sobre suas futuras indicações ao STF (Supremo Tribunal Federal) se reeleito em 2022, Bolsonaro disse que competência curricular não é definidora, mas, sim, a convivência pessoal com ele. Citou a nomeação de Barra Torres como exemplo.

“Eu não tinha conhecimento da vida pregressa Barra Torres, a não ser como militar oficial-general da Marinha, nada pesava contra ele, mas não tinha convivência com ele. Se tivesse convivência, talvez, talvez não o indicasse. Não quero dizer com isso qualquer crítica desabonadora ao almirante, pelo contrário”.

Poder 360

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