Pouco antes de morrer, aos 96 anos em setembro de 2022, a rainha Elizabeth II ainda usava seu diário, usado para fazer anotações sobre os compromissos, com o objetivo de manter sua memória em dia, conforme revelado na biografia escrita por Robert Hardman, intitulada "Charles III: New King. New Court. The Inside Story".

Um trecho obtido pelo "The Telegraph" registrou as últimas palavras da monarca britânica. "Edward veio me ver", escreveu, se referindo ao secretário particular, Sir Edward Young.

Elizabeth também citou a posse dos novos membros do Conselho Privado. "Acontece que ela ainda estava escrevendo o diário em Balmoral dois dias antes de sua morte. Seu último registro foi tão factual e prático como sempre", relatou o autor do livro.

O biógrafo que descobriu o diário contou que o rei Charles segue os passos da mãe e também faz anotações. "Ele não escreve grandes diários narrativos como costumava fazer, mas registra lembranças e reflexões sobre o evento do dia", disse Hardman.

O Globo