Na mala que carregava no dia de seu assassinato, Antonio Vinicius Gritzbach, o delator do PCC, levava um telefone celular registrado no nome de um laranja. Era um IPhone XR, modelo bem anterior ao IPhone mais moderno que utilizava “oficialmente”. O aparelho tinha uma conta pré-paga cadastrada no nome de uma mulher.
O empresário utilizava muitos outros telefones como esse, sem registro em seu nome. Ele criava até contas falsas de e-mail para registrar os chips. Era assim que fazia negócios sem rastreado antes de morrer.
Segundo a polícia, em novembro de 2024, mês em que foi assassinado, Vinicius Gritzbach trocou dezenas de mensagens e ligações com o número (82) ****-8963. No celular do delator do PCC, este número estava salvo como HE CONSTRUTORA.
Chamou atenção da investigação o código de área da linha: 82. É o único DDD de Alagoas, estado em que Vinícius Gritzbach esteve entre 1º e 8 de novembro, dia da morte dele. O delator do PCC foi assassinado às 16h05 ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos de um voo vindo de Maceio (AL).