A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, repetiu no plenário da Corte, na quarta-feira, 25, sua fórmula de votar a favor da censura, dizendo-se contra censura.
“Censura é proibida constitucionalmente, é proibida eticamente, é proibida moralmente, é proibida eu diria até espiritualmente. MAS não [se] pode, também, permitir que nós estejamos numa ágora [praça pública] em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos. Soberano é o Brasil, soberano é o Direito brasileiro.”
Cármen Lúcia já havia usado essa fórmula (a do ‘cala a boca já morreu, mas veja bem…’) quando votou a favor da censura de um documentário bolsonarista, que seria publicado às vésperas da eleição de 2022 e que acabou tendo sua estreia adiada para depois do pleito por ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Com informações d'O Antagonista
Será que a ministra também se refere aos colegas de Supremo como "pequenos tiranos soberanos"?