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Natal: Café em pó, pão e carne continuam sendo inimigos do orçamento familiar

Apesar da redução no preço da cesta básica, registrado em Natal no mês de julho, três itens muito tradicionais da mesa do natalense continuam sendo os maiores inimigos do orçamento: o cafezinho, o pão frânces e a carne bovina. 

Em levantamento divulgado pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o preço da cesta básica de Natal apresentou queda de -1,25% em relação a maio e custou R$ 636,95, a quarta cesta básica mais barata dentre as capitais pesquisadas. Em comparação com junho de 2024, a cesta acumula elevação de 6,28%.

Na variação acumulada ao longo do ano, entretant, a cesta já subiu mais de 3%. Entre maio e junho de 2025, nove dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram diminuição nos preços médios: arroz agulhinha (-7,40%), tomate (-7,06%), farinha de mandioca (-3,34%), óleo de soja (-3,24%), leite integral (2,00%), banana (-1,56%), açúcar cristal (-1,56%), feijão carioca (-0,27%) e manteiga (-0,02%). 

Os outros três produtos apresentaram elevação de preço: café em pó (2,91%), pão francês (1,18%) e carne bovina de primeira (0,53%).

ALTA NOS ÚLTIMOS 12 MESES

No acumulado dos últimos doze meses, foram registrados redução em sete dos 12 produtos: arroz agulhinha (-23,58%), feijão carioca (-14,26%), farinha de mandioca (-12,36%), açúcar cristal (-11,42%), tomate (-4,55%), banana (-2,57%) e manteiga (-1,36%). 

As elevações foram registradas no preço médio dos seguintes produtos: café em pó (91,90%), carne bovina de primeira (24,95%), óleo de soja (18,17%), leite integral (8,69%) e pão francês (4,65%).

No acumulado do ano, ou seja, entre dezembro de 2024 e junho de 2025, sete produtos registraram redução: arroz agulhinha (-21,39%), óleo de soja (-11,37%), farinha de mandioca (-9,37%), leite integral (-7,40%), açúcar cristal (-6,55%), feijão carioca (-5,21%) e manteiga (-2,99%). Outros cinco bens tiveram aumento de preço: café em pó (55,12%), tomate (34,20%), banana (2,43%), carne bovina de primeira (2,14%) e pão francês (1,95%).

Em junho de 2025, o trabalhador de Natal remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00 precisou trabalhar 92 horas e 19 minutos para adquirir a cesta básica. Em maio de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 93 horas e 29 minutos. Em junho de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário era de 93 horas e 22 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em junho de 2025, 45,36% da sua renda para adquirir a cesta. Em maio de 2025, esse percentual correspondeu a 45,94% da renda líquida e, em junho de 2024, a 45,88%.

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