O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), é o novo personagem no escândalo do roubo às aposentadorias do INSS. É suspeito de dispensar reconhecimento facial e assinatura eletrônica, formas seguras para o aposentado autorizar desconto. E teria retirado o tema da pauta do TCU por cinco vezes, retardando providências.
Ele e o filho, Tiago Cedraz, são conhecidos na Policia Federal. Em 2017, Tiago foi alvo da Operação Abate II, da Lava Jato, em esquema de propina na Petrobras. Teve as contas bloqueadas pelo juiz Sergio Moro.
Em 2019, o relator da Lava-Jato no STF, Edson Fachin, quis afastar Aroldo Cedraz do TCU por tráfico de influência. Perdeu por 3x2.
Tiago foi investigado em 2018 por fraude no Ministério do Trabalho. O STF o manteve solto, mas mandou prender seu sócio, Bruno Galeano.
O gabinete de Paulinho da Força também foi alvo da PF. O sindicado do qual é diretor Frei Chico, irmão de Lula, é ligado à Força Sindical.
A PF investigou Cedraz e mais vinte em esquema de contribuições sindicais descontadas dos trabalhadores a maioria indevidamente.
Diário do Poder