O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva tem sido marcado por uma sucessão de crises que minam a reputação da gestão e provocam desgaste político. Entre escândalos, controvérsias e instabilidade doméstica, o presidente enfrenta críticas severas de adversários e parte da opinião pública.
📉 Redes sociais e impacto político
Em apenas seis meses, Lula perdeu aproximadamente 1 milhão de seguidores nos perfis oficiais do Instagram e Facebook. A queda foi impulsionada por escândalos como as fraudes no INSS e o aumento do IOF, além de episódios envolvendo falas controversas da primeira-dama Janja da Silva .
💸 Crise econômica e cortes
A elevação dos juros (Selic), o encarecimento dos alimentos e dos combustíveis, agravados por medidas como o aumento do IOF — considerado impopular — provocaram severas críticas de economistas. A alta de preços cutuca diretamente o bolso dos brasileiros, especialmente os de baixa renda .
🏛️ Escândalos e nomeações questionadas
A Operação Sem Desconto revelou a fraude com descontos indevidos no INSS que desviou mais de R$ 6,3 bilhões, com audiências apontando até ligação de familiares de Lula ao esquema . Além disso, o governo acumulou críticas por nomeações polêmicas de ministros com passagens por corrupção ou vínculos com milícias — caso de Waldez Goés (Integração Nacional) e Daniela Carneiro (Turismo) .
📱 “Crise Janja”: distração ou catalisador?
A atuação midiática de Janja entrou na mira após repercussões no TikTok e declarações que causaram embaraço diplomático. Especialistas definem a “crise Janja” como uma cortina de fumaça que, apesar de inflamar discussões públicas, ajudou a desviar o foco das fraudes no INSS .
🧠 Comunicação em frangalhos
Relatórios de monitoramento da “guerra digital” apontam que Lula perdeu o controle da narrativa nas redes. Influenciadores adversários ganharam terreno enquanto seus perfis oficiais desidratam, tornando-se vulneráveis à crítica sistemática .
📌 Reflexo na popularidade
Pesquisas recentes mostram que a aprovação da gestão caiu para níveis críticos — com índices de desaprovação que variam entre 49% a 53%, enquanto a aprovação oscila entre 24% e 45%, dependendo do instituto.
🔍 Conclusão
A soma das crises — fraudes no INSS, inflação galopante, gafes midiáticas e escândalos nas nomeações ministeriais — constrói o cenário mais conturbado do terceiro mandato de Lula. A estratégia digital perdeu eficácia, e a pulverização de crises fez murchar a imagem de liderança. Agora, caberá ao Planalto uma grande guinada, com rigor nas investigações, esforço por transparência e capacidade de reação real.