A falta de comando está levando a Polícia Militar a uma guerra interna sem precedentes. Tudo por causa da lei de promoções, principalmente porque os oficiais querem desvincular seus subsídios da dos praças.
Desde que o coronel Moreira gravou um vídeo contra a promoção em massa dos praças, que ao final da carreira seriam subtenentes, o clima quente interno transformou-se em uma guerra pública.
Hoje, envolveram até a esposa de Moreira que é servido pública e estão expondo o salário dela. O argumento é que se Moreira está preocupado com as finanças do estado, teria que tirar mulher do serviço público. Não tem o menor cabimento essa comparação.
O fato, Fátima Bezerra que sempre detestou a Polícia Militar, conseguiu implodir a instituição com um comando fraco. Coronel Alarico não tem moral com a tropa, deixou de ser respeito pelo modo rasteiro que conduz a PM. Seu chefe, o agradador geral da província, secretário de segurança coronel Araújo é outro que só pensa no umbigo. Especialista em agradar autoridades, carreirista.
Os praças são essenciais para o funcionamento da PM, precisam ser respeitados e valorizados. Os oficiais tem que ter mais privilégios pelo próprio estatuto da PM, pela formação e pelo concurso. Por fim, o estado tem limites para a folha. Praças, oficiais e o estado precisam arranjar uma equação para ajeitar essa situação difícil que Fátima Bezerra, ao não recorrer da decisão do TJ/RN, colocou a polícia em guerra externa.
Um fato, a carreira vinculada ao subsídio é justa e atrelar todos é um acerto. A polícia militar é essencial para a segurança pública e quem combate na linha de frente são os praças.
O que Araújo e Alarico fizeram com a polícia militar é vergonhoso. Só sabem distribuir medalhas.