12/02/2022 às 13:31
O movimento reivindicatório da Polícia Civil do RN, envolvendo agentes e delegados, foi encerrado por força de decisão judicial.
Alguns erros de avaliação estratégica podem ser apontados nessa batalha da PCRN em prol de manutenção do Adicional por Tempo de Serviço:
a) o movimento da Polícia Civil não contou com o apoio da Polícia Militar, que engrossaria a urgência de solução do conflito;
b) não havia um interlocutor do Governo do RN que apoiasse a luta reivindicatória. Ao contrário, o risonho e elegante vice-governador Antenor Roberto causou a maior crise diplomática possível entre governo e policiais;
c) a sociedade não entendeu o objeto da luta: por que manter esse ADTS?
d) o governo da sindicalista Fátima, ao contrário dos seus antecessores, não tergiversou, manteve sua posição e aguardou a ação do Ministério Público contra a paralização, sem abrir a mão e o cofre para os grevistas;
e) a invasão da Governadoria com caixão de defunto e cruzes, assustou a sociedade, não precisa dessa medida agressiva.
Outros pontos poderiam ser apontados, mas os principais estão listados acima.
Não somos contra a reivindicação dos policiais civis, muito pelo contrário, na quase totalidade é justa, apesar do alto salário da Degepol mostrado pelo Blog. Porém a estratégia do Sindicato dos Policiais e da Adepol foi um ato falho do começo ao fim.
Por último, a ausência na mesa de negociações do “sindicalista” Cel. Araújo, atual Sesed, foi notada e anotada.
Bom articulista, o enfeitado Secretário de Segurança, deixou que o desastre ocorresse nas mãos elegante e risonho vice-governador Antenor Roberto.
Enquanto isso, a governadora sindicalista Fátima estava viajando para decidir o futuro político do PT, de Lula e o dela.
Fátima até agora deu um nó, a arte de enganar sempre.
12 respostas para “Avaliação da greve da Polícia Civil”