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Líder do PT fala sobre divisão de ministérios: “É convencer ou ceder”

Com a presença do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Brasília nesta semana, as negociações sobre a composição da Esplanada foram intensificadas. Além das escolhas óbvias que Lula quer manter sob controle — Fazenda, Casa Civil e a pasta da articulação política —, o PT comunicou que não abre mão dos ministérios da área social: Saúde, Educação e Desenvolvimento Social.

Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), ainda não há nenhuma divisão e a definição só deve sair após a diplomação de Lula, agendada para 12 de dezembro. “Não tem ainda nada pronto, nenhum desenho, nenhum espaço definido e vamos definir isso, acredito, depois da diplomação”, afirmou Lopes nesta sexta-feira (2/12).

“O que o presidente Lula tem dito sobre isso? Você tem os aliados e nós queremos formar, sim, uma frente ampla. Ou nós convencemos os aliados que alguns espaços têm outros partidos, até o próprio PT que reivindica, ou então teremos que ceder. É convencer ou ceder”, continuou o líder.

Até agora, nenhum nome foi confirmado pela equipe de transição, mas há candidatos de outros partidos para alguns dos postos que estão na mira do PT. O maior exemplo é o da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que se tornou nome forte desde que declarou apoio ao petista no segundo turno.

Indicações do PT
Em reunião nesta semana, parlamentares e membros da Executiva do PT apresentaram seus pontos de vista a Lula e indicaram nomes do partido à disposição.

“Temos quadros à disposição, ponto. E o presidente conhece todo mundo, conhece muito da política, conhece quais são os ministérios que são importantes do ponto de vista de uma narrativa, de um processo de reconstrução do Brasil. Ali ninguém nem apresentou nomes e menos ainda ministérios, colocaram ideias”, salientou Lopes.

Tebet integra o grupo temático (GT) de Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Gabinete de Transição e é cotada para o comando da pasta. Outro ministério na mira da emedebista é o Meio Ambiente, que também pode voltar a ser comandado pela ex-ministra Marina Silva (Rede-SP).

A diferença é que Marina terá mandato público nos próximos quatro anos, após ser eleita deputada federal, enquanto Tebet encerra seu mandato de oito anos no Senado em fevereiro de 2023.

A formatação da articulação política ainda está sendo definida pelo PT. Na configuração atual, ela fica diluída entre a Casa Civil e a Secretaria de Governo. A ideia, segundo um interlocutor do partido, é que se volte a ter uma Secretaria de Relações Institucionais (SRI), que volte a concentrar a articulação com o Congresso.

Metrópoles

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