É muito estranho um Alves abandonar a política, geralmente é a política que abandona os Alves. Não entra na cabeça de ninguém que Walter Alves assumindo o governo do estado não tente a reeleição, mesmo para perder. Campanha é negócios e políticos são homens de negócios.
Essa história que ele vai para o Tribunal de Contas do Estado depois do pleito é muito sórdida. Mesmo porquê, ele pode ir sendo ou não candidato.
O plano diabólico seria não ser candidato ao governo, depois de outubro ele renunciaria o cargo de governador e Ezequiel Ferreira assumiria e nomearia Walter para o TCE, mas para isso, o Tio de Walter teria que renunciar ao cargo de conselheiro para abrir caminho para o sobrinho.
Teria todo o período eleitoral para isso ser debatido e Ezequiel vai ter que carregar esse custo. Acho muito mais plausível Walter ser o candidato a reeleição. O mister impostos Carlos Eduardo Xavier (o Cadú), candidato Reborn da governadora Fátima Bezerra, é apenas para tirar desgaste e o foco de Walter. Na hora H Walter surge. Não teria nada a perder.
A derrota dos Alves começou em 2014 com a queimação de Henrique. De lá para cá a família foi perdendo espaços. Não conseguiram se renovar, as derrotas chegaram em atacado. Só resta Walter com cargo público eleitoral, não é normal para um Alves não tentar.